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GAMERS PARADISE

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[Análise] Super Mario 64 DS

hogwart, 16.06.05

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Plataforma: Nintendo DS


Género: Aventura/Plataformas 3D


Lançamento: Março de 2005


Desenvolvimento: Nintendo


Editora: Nintendo


Site oficial


 


Introdução


Decorria o ano de 1997 e sai na Europa a nova consola da Nintendo - Nintendo 64 - e juntamente com ela vinha Super Mario 64, um jogo que levou um dos mais famosos heróis dos videojogos para o mundo do 3D, mas não foi só isso que o destacou dos demais tornando-o um marco da história dos videojogos, foi também a sua óptima jogabilidade, explorando o analógico brilhantemente; os seus gráficos que impressionaram; a diversidade existente; a longevidade do jogo; e, acima de tudo, a grande diversão que o jogo proporcionava.


Mas será a Nintendo capaz de reproduzir o mesmo sentimento aos gamers 7 anos depois e com um remake para uma portátil, neste caso a Nintendo DS?


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História


A história é idêntica ao Mario 64 original: Mario recebe um bilhete da Princesa Toadstool que o convidava para ir ao castelo, pois esta fez-lhe um bolo. Mario aparece e com ele vêm Luigi e Wario. Os três dirigem-se para o castelo, enquanto Yoshi dormi calmamente no telhado. No entanto, e já depois de algum tempo, eles não voltam, cabe assim a Yoshi a tarefa de ver o que se está a passar.


O quê? Desapareceram todos? E a Princesa Toadstool foi raptada - outra vez - pelo Bowser? Não há tempo a perder! Temos de recuperar todas as estrelas!


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Principais diferenças entre as versões


As maiores diferenças entre as duas versões prendem-se no número de personagens e no número de estrelas.


Existem quatro personagens: Yoshi, Mario, Luigi e Wario, e cada uma delas tem as suas habilidades (exceptuando o Mario). Por exemplo, o Yoshi pode flutuar durante um certo tempo no ar, e ainda engolir e transformar os seus inimigos (não todos, claro) em ovos, de modo a estes ovos servirem como uma arma (ele atira-os contra os oponentes, vencendo-os); o Mario é a personagem standard, não tendo grandes habilidades especiais, exceptuando o Wall Kick, que permite fazer um salto através das paredes; o Luigi pode retardar uma queda, semi-flutuando no ar, pode andar um certo tempo sobre a água, e tem ainda um salto à retaguarda especial, permitindo-o rodar no ar e assim escolher com exactidão o local onde aterrar, os saltos do Luigi são maiores que os das outras personagem, devido ao seu pequeno peso; o Wario peca em velocidade e altitude dos saltos (tem um grande peso corporal, claro está), mas compensa em força, sendo o mais forte das personagens.


Quanto às estrelas, desta vez são 150, mais 30 do que na versão original. Assim, 7 estrelas originais foram removidas, sendo acrescentadas 37 novas estrelas.


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Jogabilidade


A jogabilidade ao princípio revela-se um pouco complicada (nunca é fácil começar a jogar numa nova consola um jogo de plataformas 3D) revelando uma curva de aprendizagem de 2 a 3 horas. No entanto, depois de dominarmos minimamente esta, ela começa a torna-se algo simplista, o que tanto pode ter de bom, como de mau, ou seja, sendo simplista ajuda muito, pois não nos frustraremos constantemente, pois não existe uma complexidade nesta, no entanto, se são fãs de jogabilidades complexas, cheias de combinações de botões, isto não é para vocês.


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Podem ainda escolher entre o modo standard do jogo, que faz uso de todos os botões e do D-Pad; o modo Touch, que usa o ecrã táctil como o meio para deslocar a personagem; e ainda o modo Dual-Hand, que usa as diferentes direcções do D-Pad como botões X, A, B e Y, e usa ainda estes últimos, tal como o ecrã táctil para movimentar a personagem, sendo este um modo muito bom em opção do modo standard. Pessoalmente prefiro o modo standard, mas deixo a escolha do melhor a vosso critério pessoal, penso ainda que este modo de controlo está muito bom, apesar de, como já disse, ser algo simplista.


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Mas existe um problema fulcral neste Mario 64 DS: a câmara. A câmara está algo irritante no jogo, indo para as posições menos devidas em momentos chave, estando o jogador constantemente a clicar no botão L de modo a centrar a câmara e muitas vezes, tal não resulta, tendo de se recorrer às setas existente do ecrã táctil para rodar a câmara. Esta é a verdadeira e única culpada de levarmo-nos a desligar repentinamente a DS devido a uma vida perdida por rotação repentina da câmara para um posição pouco ortodoxa.


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Dificuldade e Longevidade


A dificuldade deste jogo não é muita. Sendo a jogabilidade dominada, o jogo em si torna-se também fácil, não havendo tarefas quase impossíveis de cumprir.


Sendo assim, a longevidade numa primeira vez será entre as 20 e 40 horas para se recuperar todas as estrelas e ter todos os mini-jogos. Numa segunda vez a longevidade baixa drasticamente, sendo entre as 10 e 20 horas.


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Gráficos


Gráficos em 3D que dão um ar capacidade da Nintendo DS neste campo. O jogo está rico em cores vivas, sendo bom apreciar as paisagens em volta. As animações estão fluidas, quer seja das personagens que seja dos cenários. No entanto existem várias quebras nas texturas, por exemplo, se estivermos encostados a uma parede e pusermos a câmara em determinada posição, veremos o que está para além dele, ou um vazio completo.


Mas a qualidade gráfica é visível e de boa qualidade geral, por isso nada temam.


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Som


Mario 64 DS possui um som muito bom, adaptando-se a todos os instantes e situações.


Os sons dos cenários fazem-nos quase que vibrar, e as vozes das personagens trazem-nos muitos momentos de humor. Para tal muito o excelente som panorâmico da DS ajuda, sendo uma demonstração do que a consola é capaz neste campo.


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Mini-jogos


Os mini-jogos são ganhos através da captura de vários coelhos, que posteriormente nos darão uma chave. Existem no total 36 mini-jogos, 9 por cada personagem. Sim, cada personagem tem os seus mini-jogos, ou seja, com cada personagem que jogamos temos de capturar vários coelhos, que estão em posições distintas.


Podemos jogar os mini-jogos durante a nossa aventura, indo ao Princess Toad's Drawer, ou então através do menu principal do jogo, debaixo de Rec Room.


No geral os mini-jogos são bastante divertidos, e a variedade é existente. Como disse cada um tem os seus mini-jogos distintos, sendo os objectivos diferentes. Não vou alongar muito mais esta parte de modo a não vos estragar a surpresa.


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Multiplayer


O modo multiplayer está no mínimo excelente! Apesar de apenas existir VS (um Cooperative vinha a calhar).


Existe um máximo de 4 jogadores neste modo, começando todos com o Yoshi (cada um com diferente cor) e depois podendo "mudar" de personagem, apanhando o chapéu do Mario, Luigi ou Wario.


O objectivo é simples: apanhar maior número de estrelas que os oponentes, existindo 5 por cada mapa (4 mapas no total), e tendo um certo tempo limite.


Como devem saber, basta apenas um cartucho para jogar, fazendo os restantes que não têm o cartucho download através do Wi-Fi da DS do que é necessário.


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Uso do ecrã táctil e do microfone


O uso do ecrã táctil não é dos melhores, aliás, não demonstra nem de perto as possibilidades da DS. Sendo usado maioritariamente nos mini-jogos (estes só se podem jogar com o ecrã táctil) e se quiserem na movimentação das personagens, mas, como leram, o modo standard não faz uso dele. Afinal, este continua a ser um jogo de plataformas normal, por assim dizer. O ecrã táctil revela-se ainda extremamente útil nas batalhas contra o Bowser.


Quanto ao microfone não se faz nenhum uso dele.


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Conclusão


Super Mário 64 DS é um óptimo jogo inicial para a DS, principalmente se gostam de jogos de plataformas, se não jogaram o original ou se simplesmente gostam do mundo de Mário e companhia. Mas se querem um jogo que demonstre as possibilidades da DS, se não gostam de jogos de plataforma, se já têm o Mário 64 original e não gostaram, ou se querem algo complexo, este não é o vosso jogo.



Notas


Jogabilidade - 8


Longevidade - 8


Som - 9


Gráficos - 9


Nota Final - 9


 


Analisado por: Neo_Player