
Final Fantasy X-2
Plataforma: PlayStation 2
Género: RPG
Lançamento: Já disponível em versão Platinum
Desenvolvimento: Square Enix
Editora: Square Enix
Site oficial: http://www.square-enix-usa.com/games/FFX-2/
A última aventura da saga Final Fantasy traz uma história nova, novas personagens e um novo sistema de batalha, mas será o suficiente para se tornar no melhor episódio da série?

Um dos melhores RPGs da nova geração recebeu o primeiro spin-off da série, o resultado é agradável, mas não é perfeito.

Em primeiro lugar vão haver algumas coisas que os fãs de FFX não vão perdoar a Square Enix, como a invocadora de Summons Yuna, logo no início do jogo a dar concertos de música pop. Não é normal a Square fazer das personagens mais clássicas numas personagens que não têm nada haver com as originais, só mesmo o nome dela é igual, isto tudo só para ganharem dinheiro com uma versão pouco interessante do melhor RPG da PS2, e muita imprensa especializada até o pôs nos jogos mais esperados, antes do jogo sair. É pena porque o jogo até tem pontos muito fortes como o grafismo que está um luxo e é o melhor do jogo.

Passando à história do jogo, Rikku encontra uma esfera que mostra um tipo parecido com Tidus preso numa, então Yuna, Rikku e Paine (uma nova personagem que ajuda as companheiras a coleccionar as esferas para conhecer o seu passado) coleccionam as esferas para encontrar Tidus, para encontrarem têm resolver quests, passar masmorras e novas áreas, além de vencerem bosses nas missões mais difíceis, esta história é muito pouco cativante comparada com a dos seus antecessores.

Na jogablidade, a palavra inexistente é inovação, tudo é igual a FFX, apenas a introdução dos saltos que é dispensável e a introdução de um sistema de batalha que é inspirado nos primeiros episódios de Final Fantasy fizeram que isto não fosse uma autêntica réplica do FFX, mas era bom que fosse noutros pontos já referidos antes.

O sistema de progressão das personagens é igual ao de FFIX, outra coisa que não se compreende, se o jogo tentou inovar, não conseguiu, mas se o jogo tentou única e exclusivamente vender conseguiu, já que no Japão foi o jogo mais vendido do ano passado.
No som mais outra vergonha, tiraram o homem que tanta ambiência dava ao antigo jogo, pondo um homem desconhecido na série, logo outro ponto que deixou muito a desejar.

A longevidade até é boa, à volta de oitenta horas, o início é fácil, e os bosses finais muito difíceis que requerem muito treino.

Quanto aos elementos de RPG, muitas habilidades e classes para as 3 personagens e um sistema de batalha rapidíssimo que é aqui que existe alguma inovação, mesmo assim a ausência de termos uma invocadora de Summons paras lutarmos ao lado deles e a ausência de Overdrives e Overkills fazem que este sistema não seja perfeito.
No geral, o jogo é interessante mas não tão bom como o FFX, logo a resposta à pergunta inicial é não.
Gráficos: 9 / 10 (Excelentes, dos melhores alguma vez feitos nas consolas.)
Jogalidade: 8 / 10 (Tem um novo sistema de combate, mas não é o suficiente.)
Som: 8 / 10 (Não é tão bom como o do seu antecessor, mas não é mau.)
Longevidade: 8 / 10 (O jogo é longo.)
Nota final: 8 / 10 (Mais uma incursão no universo Final Fantasy, mas desta vez uma sequela. Pedia-se mais, mesmo assim tem uns grandes gráficos.)
Analisado por: Crash