Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

GAMERS PARADISE

GAMERS PARADISE

REVIEW: DISGAEA: HOUR OF DARKNESS

hogwart, 31.03.04

disgaea_hourofdarkness.jpg


REVIEW: DISGAEA: HOUR OF DARKNESS (PS2)


Lançado o ano passado nos States, Disgaea foi depressa aclamado como o melhor S-RPG (Strategy RolePlaying Game) no mercado. Esta resposta positiva, tanto por parte dos críticos como dos jogadores, fez-se sentir de tal forma que assegurou a este jogo algo raro: um lançamento Europeu.


Como revelado há semanas no G4mers e na Eurogamer, a KOEI vai converter e publicar esta obra-prima da ATLUS deste lado do Atlântico. Esta review é da versão NTSC, pelo que podem existir algumas diferenças entre esta e a versão PAL. Dito isto, passemos ao jogo.


Do lado do Mal


Em Disgaea acompanhamos Larharl, príncipe do submundo, na sua demanda pelo trono do seu falecido pai. Por razões desconhecidas, Larharl acorda de um sono de muitos anos para encontrar o seu pai morto, e o submundo dividido por vários demónios em luta pelo trono. Assim, com a sua companheira Etna (que o acordou a custo de muitas espadas, machados e outras armas, chegando Larharl a pensar que se tratava de uma tentativa de assassínio), Larharl parte à conquista.


O argumento de Disgaea começa assim, diferente, engenhoso, e hilariante. As personagens principais são brilhantes, apesar de poucas. O seu humor é irreverente, inteligente, satírico e muito japonês! Na verdade, alguns “gags" podem-se perder devido ás diferenças culturais... Mas no geral, o humor está muito bom, assim como o argumento na sua totalidade, que ora dá para o satírico, ora para o sério, sempre com excelentes resultados.


Um mundo de sistemas e estatísticas


Chegamos então à parte mais ingrata de qualquer review de Disgaea: o verdadeiro “tour de force" que é descrever o funcionamento de um jogo de estratégia por turnos com vários sistemas de incontáveis nuances que fazem toda a diferença.


Disgaea é um jogo que consegue ser extremamente complexo, e ainda assim tornar-se acessível se assim o desejarmos. É perfeitamente possível acabar o jogo sem usar muitos dos sistemas seguidamente descritos, mas para retirar total partido do jogo, é preciso dominá-los... E dedicar meses do nosso tempo livre.


A principal componente do jogo é a batalha estratégica, na senda de Final Fantasy Tactics. O castelo de Larharl serve como HUB entre as várias zonas, e uma vez escolhida uma zona, temos acesso a um mapa, onde se dará uma batalha, depois da qual teremos acesso ao mapa seguinte, a assim por diante.


As batalhas processam-se por turnos. No início da batalha, escolhemos da nossa equipa dez elementos, que colocamos um a um no campo de batalha. Todos os elementos entram a partir da mesma casa, pelo que é necessário movimentar um antes de escolher o próximo. Uma vez movidos todos os elementos da nossa equipa, é a vez dos nossos inimigos, e assim por diante.


Dentro do nosso turno, podemos mover as nossas personagens pela ordem que quisermos, e podemos deixar ataques e habilidades em “lista de espera", de modo a que possamos desencadeá-los em conjunto, algo importante, por razões que serão explicadas de seguida.


Aqui, alem das magias, habilidades e ataques da praxe, temos algumas novidades dignas de interesse: dependendo da sua relação e classe, personagens em casas adjacentes à activa podem juntar-se a esta num ataque, originando combos espectaculares e devastadores, pelo que o posicionamento é algo muito importante. Por outro lado, vários ataques/habilidades/magias utilizados consecutivamente num mesmo inimigo enchem uma barra de bónus, que no final da batalha servirá para ganharmos equipamento, dinheiro, ou experiência extra. É também possível uma personagem pegar num inimigo ou aliado e atirá-lo, afastando inimigos ou ajudando aliados a moverem-se grandes distancias. Além disso, arremessar um inimigo para cima de outro do mesmo tipo causa uma fusão: um inimigo de maior nível, mas que dá mais experiência.


Finalmente, uma nota para uma componente de puzzle-game: em alguns mapas, existem casas coloridas, e pirâmides de cor correspondente. Cada pirâmide tem associada um efeito. Metendo uma pirâmide vermelha de “attack x2", por exemplo, em cima de uma casa azul, faz com que qualquer personagem que esteja numa casa azul ataque duas vezes. Adicionalmente, destruindo essa pirâmide faz com que todas as casas azuis passem a vermelhas, e dá dado qualquer personagem que se encontre numa casa azul. Este dano pode inclusive destruir outra pirâmide, que desta vez converterá todas as casas vermelhas em casas da sua cor... Utilizar isto inteligentemente proporciona reacções em cadeia que podem eliminar todos ou grande parte dos nossos inimigos de uma só vez, e fazer a barra de bónus atingir o valor máximo.


O Castelo de Larharl


Alem de acedermos ás várias zonas e fazermos compras aqui, o Castelo é a porta de entrada para duas secções importantes, ainda que não fundamentais, do jogo: a Assembleia Negra e o Mundo dos Itens.


A Assembleia Negra é o equivalente à nossa Assembleia da Republica: aqui se reúnem vários senadores do submundo, sendo que o nível, estatuto e mana de cada personagem definem a sua importância e influência perante a assembleia. O estatuto pode-se subir participando numa batalha a solo contra examinadores, mas a mana, essa é ganha consoante o número de inimigos derrotados por essa personagem. Quanto maiores estes parâmetros, mais propostas a personagem pode fazer à assembleia, sendo que as mais simples podem ser simplesmente um pedido de melhores itens na loja, e as mais dispendiosas (em termos de mana) podem ser mesmo um pedido de abertura de portais que levam a áreas extra. Uma vez gasta a mana para fazer o pedido, é necessário que o pedido seja aprovado, mediante uma votação. Não é necessário termos a maioria do nosso lado: podemos ter muitos senadores do nosso lado, mas perder se os mais influentes estiverem contra nós. Para evitar tal situação, podemos subornar alguns senadores com itens... Afinal, é de demónios que estamos a falar!


Outra função importante da assembleia é a criação de personagens: as personagens de história são poucas, logo temos a oportunidade de personalizar o nosso exército. Temos inicialmente várias classes à nossa disposição, e à medida que as nossas personagens vão evoluindo nessas classes, mais vão ficando disponíveis, tal como versões mais poderosas de classes antigas. Pode-se criar personagens mais ou menos poderosas, consoante a mana que podemos despender, ou converter uma existente a uma nova classe. Nesse caso ela começará a nível 1 na nova classe, mas trará consigo uma percentagem das estatísticas e habilidades da classe anterior, consoante o mana que investimos na mudança de classe. Assim, é possível criar personagens poderosas e versáteis. Também podemos optar por criar monstros que já derrotamos para combaterem connosco, sendo que quanto mais monstros de determinado tipo tenham derrotado, menos mana teremos que despender para os criar.


Quanto ao Mundo dos Itens... Como se não bastasse o sem-fim de alternativas de criação e evolução de equipa que temos, neste jogo também é possível subir o nível dos itens, desde a mais poderosa espada ao mais reles chocolate. Cada item tem um mundo lá dentro, que pode ter até 100 mapas gerados aleatoriamente, o que torna esta área do jogo... Infinita! A cada mapa que conquistamos, o item sobe um nível, e a cada dez defrontamos um “boss", e temos a oportunidade de sair do item, estando este agora muito mais poderoso. Alem disso, derrotando certos inimigos dentro de um item, chamados “especialistas", desbloqueamos grandes bónus ás várias características do item em questão, e podemos passar esses especialistas de item para item, de modo a que, quando arranjamos novas armas ou armaduras, podemos transferir-lhes grande parte do poder das anteriores.


Um hino à animação japonesa


Graficamente, Disgaea é o sonho de um fã de animé. Os cenários são competentes e variados, com a excepção de “Item World", repetitivos em virtude do seu cariz aleatório. Mas as maravilhas do jogo são as personagens: alem dos carismáticos protagonistas, cada classe tem um representante de cada sexo, sobejamente desenhado ao melhor estilo anime SD, e os monstros não lhes ficam atrás. Zombies, diabos, vampiras, pinguins explosivos e muitos mais, cada um com o seu estilo muito particular, todos simplesmente adoráveis.


Os ataques e magias mais simples são bonitos, os intermédios são espectaculares, e os “de topo" (a maioria dos quais só se conseguirão com muita hora de jogo, ou recomeçando após o final, mantendo o nível das personagens) são simplesmente incríveis, agarram em tudo o que veio antes dentro do género, queimam-no e mostram como se faz.


O som é bom, com muitas músicas agradáveis, algumas muito boas, e uma excepcional “theme song" produzida por “Tsunami Bomb", uma banda de J-Rock. Pessoalmente, esta música levou-me a procurar mais acerca da sua discografia, e gostei bastante do que ouvi.


De referir que não só a grande maioria do diálogo é dobrado, como podemos optar pela dobragem inglesa, ou pela original em japonês, uma excelente iniciativa que espero que seja mantida para o lançamento Europeu.


Comentários finais:


Estamos perante um dos jogos mais complexos dos últimos tempos, mas neste caso grande parte da sua complexidade é opcional, e toda ela é extremamente divertida e contribui muito para a qualidade do jogo.


A variedade da jogabilidade de Disgaea faz com que o jogo raramente se torne aborrecido (pois algumas viagens mais prolongadas em “Item World" podem ser desesperantes, mas, volto a salientar, são completamente opcionais), a sua história interessante e cheia de humor faz-nos querer avançar como poucas, a quantidade espantosa de classes para escolher e de habilidades para dominar assegura que há sempre algo para ver e fazer, e a sua apresentação e estilo surpreendem-nos constantemente.


A sua dimensão pode assustar alguns, mas com um pouco de paciência até o jogador mais perdido se sentirá à vontade no mundo de Disgaea. O único defeito mais sério que consigo encontrar no jogo é a monotonia que o modo “Item World" se vai tornando, algo opcional se quisermos apenas acabar o jogo, seja com que final for, mas imprescindível se queremos atingir os níveis necessários para explorar os mundos secretos e obter os poderes mais espectaculares.


Será o jogo da vida de alguns, e uma excelente experiência para muitos outros. Tal como diz na capa: "Strategy RPGs are about to get a serious kick in the ass!" Dito e feito.


Review by Ashura

EURO 2004 - NOVAS IMAGENS

hogwart, 30.03.04

euro_2004.jpg


A Electronic Arts revelou hoje novas imagens do nosso querido EURO 2004.


Já devem saber que em EURO 2004 teremos ao nosso dispor, não só as selecções dos países presentes na fase final, mas sim todas as 51 selecções nacionais Europeias.


Outro dos grandes pontos de interesse deste título é a possibilidade de podermos jogar nos estádios onde se desenrolarão os jogos do torneio, que estarão todos disponíveis e fielmente reproduzidos.


Fiquem com as novas imagens onde já podem ver quase todos os estádios da prova.


Imagem1 Imagem2 Imagem3 Imagem4 Imagem5 Imagem6 Imagem7 Imagem8 Imagem9 Imagem10 Imagem11 Imagem12 Imagem13 Imagem14 Imagem15 Imagem16 Imagem17 Imagem18 Imagem19 Imagem20

TOP 20 INGLÊS (21/03 - 27/03)

hogwart, 30.03.04

   


Esta semana registaram-se cinco novas entradas para o top 20 de vendas Britânico.


Destas cinco boas novidades vou destacar Splinter Cell: Pandora Tomorrow que entra directamente para o primeiro lugar. Este facto não seria merecedor de destaque caso o jogo já estivesse disponível para todas as consolas, mas como sabem, o segundo capítulo de mais uma série com a assinatura de Tom Clancy só está, para já, disponível para Xbox, o que traz um valor acrescido à prestação do título.


Far Cry e Metal Gear Solid - The Twin Snakes estão também apostados em fazer boa figura na tabela dos mais vendidos e ainda bem que assim é pois são dois excelentes jogos e como tal merecem vender muitas unidades.  


 


     1    N Tom Clancy's Splinter Cell: Pandora 1 


     2    1  James Bond 007: Everything Or Nothing 5 


     3    2  LMA Manager 2004 3 


     4    N Far Cry 1 


     5    5  Norton Internet Security 2004 25 


     6    4  Sonic Heroes 8 


     7    N Metal Gear Solid - The Twin Snakes 1 


     8    3  Battlefield Vietnam 2 


     9    6  Unreal Tournament 2004 2 


     10 15 FIFA 2004 23 


     11  7  Tom Clancy's Ghost Recon: Jungle Storm 3 


     12 10 SOCOM 2: US Navy SEALs 4 


     13 12 Finding Nemo 26 


     14 13 Need For Speed: Underground 19 


     15  N This Is Football 2004 1 


     16   8 Cricket 2004 3 


     17 14 The Simpsons: Hit and Run 22 


     18 17 Grand Theft Auto: Vice City 61 


     19  N Counter-Strike Condition Zero 1 


     20 19 Crash Bandicoot - Wrath of Cortex 97 


Legenda: Posição / Posição semana anterior / Título / Número de semanas no Top 40 

REVIEW: ARC: TWILIGHT OF THE SPIRITS

hogwart, 30.03.04

arc_twilightofthespirits.jpg


REVIEW: ARC: TWILIGHT OF THE SPIRITS (PS2)


 


Arc: Twilight of the Spirits


 


Para quem não sabe, este jogo faz parte de uma série de rpgs, Arc the Lad, que conta já com alguns jogos que saíram para a PSOne mas que infelizmente se ficaram pelo Japão e USA.


Felizmente a politica e mentalidade de algumas Software Houses japonesas está a mudar, e prova disso é o número de rpgs com data de lançamento marcada para a Europa. Este jogo, felizmente, não foi excepção, e pela primeira vez um jogo da série Arc the Lad chega à Europa. E em boa hora.


Nunca tinha jogado nenhum dos anteriores, e por isso não tinha qualquer tipo de expectativa em relação ao jogo, embora depois de algumas opiniões de sites, como o GameSpot que o tinha eleito como um dos melhores jogos para a Ps2 no ano passado, esperasse encontrar um bom rpg.


E foi isso mesmo que encontrei. O jogo depressa subiu no meu top, e é, para mim, um dos melhores rpgs para a PS2.


Mas falando do jogo em si, começo por aquilo que para mim é o mais importante num bom rpg: as personagens, história e ambiente. Felizmente estes três aspectos foram muito bem conseguidos; gostei muito de algumas personagens e do modo como estas evoluem ao longo da narrativa, pois há jogos em que as personagens se mantêm exactamente iguais do princípio ao fim, felizmente isto aqui não acontece. Pelas nossas mãos irão passar um número de personagens bastante razoável, que, salvo erro, anda por volta das 12. Quanto a ambiente, podem contar com viagens entre vários mundos, e estes são bastante distintos uns dos outros, quer em termos de ambiente quer em termos de habitantes. Por fim a narrativa, e não querendo entrar no campo dos spoilers, está também ela muito bem conseguida, e é com agrado que vi neste jogo cenas que não é comum ver na maioria dos jogos, em que controlamos sempre a personagem boa que vai salvar o mundo. Felizmente aqui os produtores tentaram fugir um pouco dos clichés habituais deste género, e temos cenas mais dark em que o fim das mesmas nem sempre é previsível. Podem portanto contar com algumas reviravoltas na narrativa, e alguns momentos mais dramáticos menos comuns neste género de jogo.


Um pormenor engraçado é o facto de o jogo ser contado a duas vozes, ou seja, iremos alternar entre duas personagens ao longo da aventura, o que enriquece muito o jogo, acabando com a monotonia que poderia existir, além de que nos dá uma visão completamente oposta dos acontecimentos, visto as duas personagens serem o oposto uma da outra.


Passando aos gráficos, podem não ser dos melhores desta geração, e o facto de já ter sido lançado há algum tempo nos States também não ajuda, mas estão longe de serem maus. As animações das personagens estão bastante bem conseguidas, assim como os cenários, em que alguns são de grande beleza, com quedas de água, florestas, reflexos da paisagem em lagos. Embora estes se tornem um pouco repetitivos em algumas áreas de jogos, principalmente no fim, outras há em que estes são bastante variados, indo das florestas até campos de batalha. O ponto fraco vai para as texturas e os jaggies (efeito em escada nos gráficos), ou seja, os eternos problemas da PS2.


No campo do som, a sonoplastia do jogo é bastante agradável, e tem algumas músicas que a meu ver roçam mesmo a excelência, principalmente alguns dos temas presentes mais para o final do jogo, que conseguem transmitir ainda mais profundidade a momentos já por si intensos. Ou seja, este aspecto também foi muito bem conseguido, e, embora não faça esquecer as bandas sonoras de alguns Final Fantasy, está longe de ser mau, muito pelo contrário.


Podem também contar com um voice-acting muito bem conseguido, portanto esqueçam as vozes irritantes presentes em inúmeros jogos. Infelizmente são raros os momentos em que "ouvimos" as personagens, pois isto só acontece em algumas cut scenes presentes em pequena escala ao longo do jogo, o que é pena.


Passando para a jogabilidade, mais concretamente para o sistema de combate. Os confrontos lembram o sistema de combate por turnos, embora com algumas diferenças. Quando os combates começam as atenções centram-se numa personagem, depois, dependendo da personagem, temos uma certa área onde nos podemos deslocar. A nossa personagem tem também um raio de ataque, e, se ao fim de nos movimentarmos o nosso inimigo estiver nesse raio de ataque atacamos, senão acabamos o nosso turno. Claro que os combates não são tão lineares quanto isto, pois as opções presentes não se ficam pelo ataque. Dependendo da personagem, temos a opção Special Moviments, em que temos uma lista dos movimentos adquiridos ao longo do jogo e que podemos utilizar ao longo dos combates, e temos também as magias características deste género de jogo. Obviamente podemos usar também os habituais Items. Cada movimento/magia/item tem também o seu raio de acção, pelo que se o inimigo não se encontrar nesse raio de acção, é-nos impossível realizar a opção escolhida.


O facto de movimentarmos a personagem em cada turno torna os combates mais lentos que na generalidade dos combates por turnos, por isso alguns combates podem-se tornar um pouco entediantes.


Outra característica presentes nos combates é o facto de podermos atacar a dois, ou seja, quando somos atingidos um determinado número de vezes o nosso personagem ganha um contorno de uma determinada cor, aí basta seleccionar um inimigo, realizar a opção de atacar, e o outro membro da nossa party que esteja mais perto e tenha o inimigo no seu raio de acção faz o ataque em conjunto com o nosso. Esta característica torna-se bastante útil, pois estes ataques conjuntos tiram bastante energia aos adversários.


Para usarmos as opções que disse em cima são necessários Spirit Stones, que de certa forma substituem a barra MP presente na maioria dos RPGs. Estas podem ser compradas ou então ganhas durante os confrontos; cada personagem pode trazer consigo um diferente número de Spirit Stones, que podem ser dadas à personagem no intervalo dos combates.


O sistema de evolução baseia-se nos experience points / special points que ganhamos no fim de cada combate. Os exp. points servem para evoluirmos de nível, ou seja, dependendo do nível em que nos encontramos existem um determinado número de Exp. points que necessitamos para passarmos ao nível seguinte, quando alcançamos esse número passamos ao próximo nível, e assim sucessivamente.


Os Special Points estão ligados aos Special Moviments e às magias. Para adquirirmos novos movimentos ou novas magias precisamos de um certo número de SP; no menu temos uma lista com as magias/SM que podemos adquirir e o número de SP necessários, quando possuirmos esse número de SP basta ir à lista, seleccionar o movimento/magia pretendido e este passa a estar disponível nos combates, ou seja, tudo muito simples. Ao longo do jogo vamos também evoluindo em relação à classe, funciona exactamente da mesma maneira que os Exp. mas aqui usando os SP; consoante evoluímos em relação à classe, maior o número de magias/movimentos disponível para adquirirmos.


Depois podemos também associar à personagem um conjunto de três armas e três acessórios, que irão alterar as características das personagens, por exemplo, determinada arma aumenta o poder de ataque, enquanto determinado acessório aumento o HP da personagem, e por aí fora.


Quanto à longevidade, podem contar com 50 horas de jogo.


Ou seja, no contexto geral o jogo está muito bom. Os aspectos negativos resumem-se à lentidão presentes nos combates e à linearidade geral do jogo, pois pouco mais há para fazer além da aventura principal, pelo que o número de side quests é mesmo bastante reduzido. Além disto, quem não tiver paciência não embarque no jogo, pois este é um rpg tipicamente japonês, pelo que podem contar com uma longa narrativa e com várias conversas com habitantes das diversas localidades.


Review by Fantasy Addicted

DOWNLOADS DO DIA 30/03/04

hogwart, 30.03.04

Vídeos:


Tom Clancy's Ghost Recon: Jungle Storm (PS2/NGage - Ubisoft - 12,9 MB - Download Nacional)


Firfighter F.D. 18 (PS2 - Konami - 16,6 MB - Download Nacional)


Drakengard (PS2 - SquareEnix - 3,5 MB - Download Nacional)


Cowboy Bebop (PS2 - Bandai - 1,9 MB - Download Nacional)


Pokémon Colosseum (GC - Nintendo - 3,3 MB - Download Nacional)


Tom Clancy's Splinter Cell Pandora Tomorrow (PS2/Xbox/GC/PC/GBA - Ubisoft - 1,4 MB - Download Nacional)


Breakdown (Xbox - Namco - 11,5 MB - Download Nacional)

BUG SPLINTER CELL XBOX

hogwart, 29.03.04

splinter_cell_PT_xbox.jpg


A Ubisoft já se pronunciou sobre o bug que tem deixado desesperados alguns jogadores que tentam jogar o novo Splinter Cell: Pandora Tomorrow no Xbox Live.


O problema acontece quando o user selecciona a opção Optimatch e aguarda os resultados. Ficar alguns segundos neste ecrã, faz com que o jogo encrave.


A software-house Francesa fez um pedido de desculpas aos users do serviço Live e fez saber que um patch automático que corrigirá o erro, já vem a caminho e deverá estar pronto nos próximos dias.


Enquanto o patch não sai, a Ubisoft recomenda cuidado ao utilizar o Optimatch, avisando que o jogador não pode ficar mais de 12 a 15 segundos no ecrã dos resultados, devendo escolher o jogo rapidamente ou clicar no botão de refresh caso esses segundos estejam a terminar.


No entanto o melhor será mesmo nem utilizar esta opção por enquanto.

NOVOS BUNDLES GAMECUBE

hogwart, 29.03.04

gamecube.jpg


A Nintendo Europa continua a investir nos bundles em parceria com a Electronic Arts e proximamente lançará dois novos packs de edição limitada.


O primeiro contará com a consola GameCube, um comando e o jogo de maior sucesso do Natal passado, Need For Speed Underground.


O segundo pack incluirá a consola, um comando e o jogo FIFA 2004.


Ambos os packs custaram a módica quantia de 129€, agora toca a aproveitar.


Fiquem com as boxarts dos dois bundles.


Bundle NFSU Bundle FIFA 2004

GAME DEVELOPERS CHOISE AWARDS

hogwart, 29.03.04

gdca.jpg 


A International Game Developers Association (IGDA) atribui pela quarta vez os Game Developers Choice Awards.


Considerados como os prémios mais importantes do sector, estas destinções são votadas por profissionais de todo o mundo, sem que para isso tenham que ser membros da associação.


And the winners are...

Game of the Year
STAR WARS: KNIGHTS OF THE OLD REPUBLIC (BioWare Corp.)

Original Game Character of the Year
HK-47 de STAR WARS: KNIGHTS OF THE OLD REPUBLIC

Rookie Studio of the Year
Infinity Ward por CALL OF DUTY

Excellence in Audio
Chuck Russom pelos efeitos sonoros em CALL OF DUTY

Excellence in Game Design
David Chateauneuf, Patrice Desilets, Jordan Mechner e equipa pelo game design em PRINCE OF PERSIA: THE SANDS OF TIME

Excellence in Programming
Dominic Couture, Feng Quan Wang e equipa por graphics programming em PRINCE OF PERSIA: THE SANDS OF TIME

Excellence in Visual Arts
Masanao Arimoto, Yoshiki Haruhana e Satoru Takizawa por art diraction em THE LEGEND OF ZELDA: THE WIND WAKER

Excellence in Writing
David Gaider, Drew Karpyshyn, Luke Kristjanson e Peter Thomas por writing em  STAR WARS: KNIGHTS OF THE OLD REPUBLIC

Game Innovation Spotlights
EYETOY: PLAY (Sony Computer Entertainment Europe)
VIEWTIFUL JOE (Capcom)
WARIOWARE INC.: MEGA MICROGAME$ (Nintendo)


Os seguintes quatro prémios, foram seleccionados pelo painel da Game Developers Choice Awards.

Lifetime Achievement Award
Mark Cerny: Um génio da produção e colaborador em títulos de enorme sucesso como foi o clássico arcade Marble Madness e as séries Crash Bandicoot e Ratchet & Clank.


First Penguin Award
Masaya Matsuura: Um pioneiro nos jogos de ritmo, responsável por títulos como Parappa the Rapper ou Um Jammer Lammy.

Maverick Award
Brian Fiete, Jason Kapalka e John Vechey: Os fundadores da PopCap Games, por levarem o casual gaming até ao público mais mainstream.

IGDA Award for Community Contribution
Ray Muzyka e Greg Zeschuk: Os CEOs da BioWare Corp., eles contribuiram para a comunidade criativa da indústria assim como para várias causas de caridade.


Se quiserem ver a lista de nomeados podem visitar a página da igda aqui.

LANÇAMENTOS DA SEMANA

hogwart, 29.03.04

Splinter Cell: Pandora Tomorrow (Xbox, GBA)


Metal Gear Solid: Twin Snakes (Gamecube)


Far Cry (PC)


Counter-Strike: Condition Zero (PC)


Harvest Moon: It's a Wonderful Life (Gamecube)

Pág. 1/12